AFINAL DE CONTAS, O QUE É O MINIMALISMO?

       As palavras surgem de uma corrente, de um conceito e viram moda. São ditas e pronunciadas a todo momento, mas nem todos tem a obrigação de saber o que significam e de onde surgiram tal conceito. Na opinião dos peritos, enquanto tendência artística, o minimalismo surgiu na década de 1960 a partir de uma economia de meios, do uso da abstracção, do purismo funcional e estrutural, da austeridade e da síntese.

       Bem, o Minimalismo é uma corrente artística que só utiliza elementos mínimos e básicos. Por extensão, na linguagem corrente, associa-se o minimalismo a tudo aquilo que tenha sido reduzido ao essencial e que não apresente nenhum elemento sobrante o acessório, ou seja, utiliza apenas o básico.
       O objetivo do minimalismo, por conseguinte, consiste em criar sentido a partir do mínimo, o que requer simplificar os elementos utilizados, recorrendo a uma linguagem simples, cores puras e linhas simples.






       Pintores e escultores, nomeadamente Reinhardt, Donald Judd, Dan Flavin e Robert Mangold, foram os primeiros a dedicar-se ao minimalismo. Posteriormente, o minimalismo expandiu-se para a arquitectura (o movimento De Stijl) e a música (Brian Eno), entre outros âmbitos.
       O minimalismo também se reflecte numa filosofia ou forma de vida que propõe dedicar-se àquilo que realmente importa e descartar tudo quanto é desnecessário como meio para alcançar a realização (plenitude) pessoal.
       Na íntegra não significa viver em um apartamento pequeno, com poucos móveis modernos e brancos e não ter televisão. Também não significa vender todas as roupas, o carro, pedir demissão do emprego, ir morar em alguma cidade com nome exótico no Sudeste Asiático e ter apenas uma mala.
       Minimalismo é muito mais do que um estilo de vida. É uma ferramenta que pode ajudar a todos aqueles que estiverem dispostos a se livrar dos excessos em favor de se concentrar no que é importante para encontrar a felicidade, realização pessoal e, principalmente, liberdade.
      Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas e que nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinados círculos sociais.





       Para ser minimalista não existe regra. Não existem 10 passos que farão você se livrar de tudo o que é desnecessário da sua vida. Até porque, cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo. Esta mudança está diretamente ligada ao que cada um entende como felicidade.
        Não acumular dívidas, se livrar de coisas supérfluas, repensar comprar coisas desnecessárias, sair de casa sem necessidade (simplesmente para não ficar em casa), acumular coisas, objetos, papéis, ser mais desapegado, enfim, talvez são essas pequenas coisas que vão nos tornando dia-a-dia mais minimalistas.


Fonte:Leia mais: Conceito de minimalismo - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/minimalismo#ixzz4RUNbvlyA




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